Atividade 3 - Semana 2
(Santaella, Luciaficas e invenções tecnológicas
a uma velocidade tal. O corpo biocibernético e o advento do pós-humano. Culturas
e artes do pós-humano. S.P., Paulus, 2003.)
Para Santaella durante as últimas décadas,
presenciamos descobertas científicas e invenções tecnológicas, intituladas
atualmente de revolução digital, levando ao debate e análise de cientistas,
filósofos e artistas que estamos perante o desabrochar de uma nova época,
emergindo na contemporaneidade grandes mudanças na abordagem das vivências na
vida social, até mesmo na identidade cultural na sociedade.
Para Santaella esta emergente
transformação “para outros mais radicais trata-se do um salto antropológico tão
vasto quanto foi aquele que resultou da revolução neolítica”, denotando
alterações significativas do indivíduo na sociedade, passando pelo o corpo
humano. Tais conjeturas, colocam questões na “antropomorfia” do corpo humano no
séc. XXI.
A tal
fenómeno, Santaella denomina-o de corpo biocibernético e que deste conhecimento
surgiu uma nova compreensão expandindo-se uma infinidade de sistemas
tecnológicos.
“O poder dessa lógica analógica da
cibernética residia em sua capacidade para redefinir o próprio conceito da
vida.”Santaella,2003)
Santaella manifesta as questões da vida
como uma questão de hardware, em
todas as organizações estão dependentes de uma lógica operacional, tanto na
área científica como na artística. As questões do biológico com o cibernético,
numa segunda linha, conduziram à realidade da reflexividade.
A cibernética integrou na reflexividade colocando
o observador como indivíduo fora do sistema de observação, embora com a sua
interação, já o permite fazer parte do
sistema.
Segundo Santaella, o neologismo ciborg
“(cib-ernético mais org-anismo), invenção de Manfred E. Clynes e Nathan S.
Kline, em 1960, para designar os sistemas homem-maquina auto-regulativos”,
aplicados aos estudos do controle cibernético, foram dedicados às viagens
espaciais e neurofisiologia do corpo
humano. Contextualizando o programa espacial norte-americano e toda a
envolvência de estudos médicos, possibilitando o “ciborg” como um potencial
recurso para as transformações das funções do corpo nos variados ambientes. Assim,
mais uma vez, foi desenvolvendo e aumentando potenciais recursos e tecnologias,
criando a simbiose perfeita/imperfeita (perfeita ou não...) entre o homem e a
máquina.
Para Santaella ultrapassando a demarcação
do natural/artificial; orgânico/inorgânico, foi sendo questionada a demarcação
da natureza/ciborg, porém voltando sempre a questão entre o homem e a máquina
consolidando o corpo e a mente. Estas virtualizações, à medida que foram sendo
criados e produzidos novos filmes de ficção científica, exemplificando MATRIX, foram
surgindo e convergindo novas denominações para “ciberpunk”, e mais tarde o
“pós-humano”.
À medida que os avanços tecnológicos
aumentavam, o tamanho do dispositivos tecnológicos foi diminuindo, sendo, em
1985, o mais popular o HMD (Head Mountes Display) e luvas de dados. Considerado
para Santaella o mais sofisticado, Cave (Cave Automatic Virtual Environment),
sendo este último, sitiar o corpo humano incluído num ambiente concebido por
computador, envolvido num ambiente digital formando um círculo completo à volta
do corpo, sem ser necessária a utilização de capacete e luvas.
Para Santaella a Realidade Virtual nos
dias de hoje, no sentido estrito, está direcionada para a tridimensionalidade,
a expressão “virtual” no sentido mais amplo, para qualquer coisa que acontece
no computador. Sendo considerado um acontecimento computacional/informático, o
email (correio electrónico) permitindo grupos de trabalho em rede, livrarias
virtuais a universidades virtuais.
Segundo Santaella a “Comunicação global”
abrange todo o planeta, nova denominação
que surge de “ciberespaço – dimensão da realidade que consiste de puro
fluxo de dados”, “o conceito de se remoto como telepresença”, sendo “ um vetor
da história da Realidade Virtual”, entre outras descobertas e criações, eclodiu
o MIT no laboratório de Inteligência Artificial, consistia na ideia de uma
presença remota, unindo a inteligência humana a robôs menos inteligentes com
design responsivo, dinamizando a Realidade Aumentada e a Inteligência
Artificial e ainda separando a robótica
como a engenharia da construção dos sistemas físicos ligados à comunicação de
informação por meio de sistemas para produção em todo o planeta.
O crescimento de robótica, com o objetivo
de tornar a máquina autónoma, destaca-se a “protética ou partes artificiais do
corpo”, tendo a finalidade de substituir partes do corpo humano por próteses mecânicas
por comando de impulsos nervosos (câmaras de vídeo em substituição do olho,
retinas artificiais) e a “nanotecnologia”, técnica relacionada com a construção/criação
do design de mini máquinas também
podem ser programadas para funcionar no âmbito do corpo humano. “A criação de
máquinas a partir de moléculas, as nanotecnologias podem combater doenças, aumentar
a performance física ou evitar o envelhecimento Assim sendo, a nanotecnologia intervém ao nível do
carbono, mudando os fundamentos da matéria e sua essência atómica molecular”(pág.
197).
Telepresença é outra forma comunicação
entre humanos e robôs. Sendo “teleoperador” a nomenclatura usada para a
interação de humanos com robôs, permitindo ao homem a sua visualização como se
fosse uma máquina utilizando ações espontâneas para manusear máquinas e
comandar o mundo físico à distância, tanto como um robô físico tanto com mão
virtual. “ A telepresença é uma forma de experiência fora do corpo em uma
simbiose com o silício”
Com todo o progresso de criação tecnológico, foram-se desenvolvendo novas metas, progredindo para outros desafios, acompanhados com novas nomenclaturas/denominações, como as “redes neurais”, “a manipulação genética”, a “vida Artificial”, “corpo esquadrinhado”, “o corpo plugado”, “ imersão por conexão”, imersão através de avatares”, “imersão híbrida”, “telepresença”; nas “Múltiplas Realidades do Corpo”, “O corpo remodelado como a manipulação estética do corpo”, “o corpo protético, como corpo ciborg híbrido”, “Ambientes virtuais como um sinónimo de Realidade Virtual”, “ o Corpo simulado como corpo biocibernético”, “corpo digitalizado como a representação do corpo em 3 dimensões”, “corpo molecular desde o gnoma humano”. Considerando Santela, tal diversidade, um tanto perturbador, colocando no corpo humano numa incógnita, entre a “Utopia e a Distopia”.
Com todo o progresso de criação tecnológico, foram-se desenvolvendo novas metas, progredindo para outros desafios, acompanhados com novas nomenclaturas/denominações, como as “redes neurais”, “a manipulação genética”, a “vida Artificial”, “corpo esquadrinhado”, “o corpo plugado”, “ imersão por conexão”, imersão através de avatares”, “imersão híbrida”, “telepresença”; nas “Múltiplas Realidades do Corpo”, “O corpo remodelado como a manipulação estética do corpo”, “o corpo protético, como corpo ciborg híbrido”, “Ambientes virtuais como um sinónimo de Realidade Virtual”, “ o Corpo simulado como corpo biocibernético”, “corpo digitalizado como a representação do corpo em 3 dimensões”, “corpo molecular desde o gnoma humano”. Considerando Santela, tal diversidade, um tanto perturbador, colocando no corpo humano numa incógnita, entre a “Utopia e a Distopia”.
atenção que é Santaella e não Santela!
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